domingo, 29 de abril de 2018

Histórias de cada um



O fenômeno "refugiados" é um tema em pauta na nossa sociedade contemporânea, referente às pessoas que deixam seus países de origem devido as dificeis situações políticas, economicas, naturais e militares enfrentados em sua pátria, procurando melhores condições de vida, onde podem refugiar-se.
Essa prática ganhou destaque durante a Primeira Guerra Mundial, onde milhares de pessoas deslocaram-se dentro de seu próprio país ou fora para outros e viveram na condição de prisioneiros, refugiados e deslocados internos.
Milhares de belgas e sérvios fugiram em direção a França e Albânia, bem como russos se dirigiram ao interior do país.
Segundo estudiosos, esses foram os principais fluxos daquele período. Ademais, houve fluxos de búlgaros, gregos, húngaros e romênios em vários países europeus.


Diferentemente daquela época, onde os países não possuiam leis rígidas de controle de deslocamento de grandes contigentes populacionais, e decorrente ao moroso tempo de chegada pra realizar o percurso, hodiernamente, há uma determinada facilidade, no que consiste o movimento de refugiados a locais que se sintam confortáveis e seguros. Todavia,  os países que recebem esses refugiados tem mantido maior autoridade e domínio em relação a entrada desses cidadãos em seus territórios.
Atualmente, o fluxo de refugiados acontece em altas proporções. A maioria dos refugiados escapam de países como o Afeganistão, Iraque, Síria, Serra Leoa e República Democrática do Congo devido aos conflitos internos. Cabe destacar que a ONU dispõe de um organismo denominado Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que se dedica a ajudar os refugiados durante a sua permanência no território de acolhimento.



Segundo Aisha, uma menina árabe de oito anos, que  tentou com sua familia buscar uma melhor e mais integrada oportunidade de vida. "Foi dificil", relata, "Vivíamos a sombra do medo de nos separarmos e não nos encontrarmos de novo."
A menina que perdeu seu irmão e sua mãe descreve com ardor os momentos de fuga que presenciou ao longo do território sírio até a Alemanha, sendo acolhida pela ACNUR.
"Apesar da nossa perda, hoje buscamos poder viver sem agonia e medo constante de estar no meio dos conflitos" conclui com um sorriso.


Publicado por: Clara Steiner, Fernanda Camatta, Júlia Gancedo, Maria Luiza Paixão e Vittória Lessa.
Refugiados: Questão 5

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