O fenômeno "refugiados" é um tema em
pauta na nossa sociedade contemporânea, referente às pessoas que deixam seus
países de origem devido as dificeis situações políticas, economicas, naturais e
militares enfrentados em sua pátria, procurando melhores condições de vida,
onde podem refugiar-se.
Essa prática ganhou destaque durante a
Primeira Guerra Mundial, onde milhares de pessoas deslocaram-se dentro de seu
próprio país ou fora para outros e viveram na condição de prisioneiros,
refugiados e deslocados internos.
Milhares de belgas e sérvios fugiram em
direção a França e Albânia, bem como russos se dirigiram ao interior do país.
Segundo estudiosos, esses foram os principais
fluxos daquele período. Ademais, houve fluxos de búlgaros, gregos, húngaros e
romênios em vários países europeus.
Diferentemente daquela época, onde os países não possuiam leis rígidas
de controle de deslocamento de grandes contigentes populacionais, e decorrente
ao moroso tempo de chegada pra realizar o percurso, hodiernamente, há uma
determinada facilidade, no que consiste o movimento de refugiados a locais que
se sintam confortáveis e seguros. Todavia,
os países que recebem esses refugiados tem mantido maior autoridade e
domínio em relação a entrada desses cidadãos em seus territórios.
Atualmente, o fluxo de refugiados acontece em altas proporções. A
maioria dos refugiados escapam de países como o Afeganistão, Iraque, Síria,
Serra Leoa e República Democrática do Congo devido aos conflitos internos. Cabe
destacar que a ONU dispõe de um organismo denominado Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que se dedica a ajudar os refugiados
durante a sua permanência no território de acolhimento.
Segundo Aisha, uma menina árabe de oito anos,
que tentou com sua familia buscar uma
melhor e mais integrada oportunidade de vida. "Foi dificil", relata,
"Vivíamos a sombra do medo de nos separarmos e não nos encontrarmos de
novo."
A menina que perdeu seu irmão e sua mãe
descreve com ardor os momentos de fuga que presenciou ao longo do território
sírio até a Alemanha, sendo acolhida pela ACNUR.
"Apesar da nossa perda, hoje buscamos
poder viver sem agonia e medo constante de estar no meio dos conflitos"
conclui com um sorriso.
Publicado por: Clara Steiner, Fernanda Camatta, Júlia Gancedo, Maria
Luiza Paixão e Vittória Lessa.
Refugiados: Questão 5
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